HISTÓRIA DE NARINHA
Eu e minha mãe passeava pelas ruas de Alto Paraíso de Goias,
quando de repente ei vi um lindo cachorro que mais parecia um leão, que mais
tarde descobri que era um raça japonesa o Chow Chow. Ficamos apaixonados pelo
cachorro e queria muito ter um filhote, mas ao se ver parecia impossível.
Sempre que passava por aquela rua, ficava admirando
aquele lindo cachorrinho. Um dia, assim do nada, minha mãe foi fazer a unha de uma moça chamada Anne, e então ela
disse que um colega do filho dela, tinha lindos filhotes para adoção.Minha mãe
perguntou, só de curiosidade,que raça era esses filhotes, então Anne lhe disse
que era um cachorro que mais parecia um “Leão”, então minha mãe, mal podia
acreditar que era o tão sonhado “cachorro leão”.
Terminada a unha, minha mãe subiu correndo para falar com
a dona dos filhotes. Quando chegou lá veio a decepção, todos os filhotes já
haviam sido adotados. Com muita tristeza minha mãe chegou em casa, não nos
contou nada, pois sabia que eu e minha irmã Kananda íamos ficar tristes também.
O tempo passou e para nossa felicidade, a dona dos
filhotes, a Jaqueline, viu minha mãe passando e a chamou e disse que havia dois
filhotes disponível e que se eu quisesse era só ir buscar no Sábado. Minha mãe
chegou em casa super alegre e nos chamou e contou a novidade, ficamos muito
felizes, mas havia um obstáculo, minha Vó não ia gostar, pois já tinha dois
cachorros em casa.
Chegou o grande dia, fomos buscar o filhote sem dizer
nada a ninguém. Quando chegamos na casa da Jaqueline, tivemos uma surpresa.
Eram duas cachorrinhas fêmeas, uma era igual aos outros filhotes, e a outra era
uma que ninguém a queria, pois tinha o rabinho “cotoco” e muito comilona, então
decidimos bem por aquela que ninguém queria.
Quando chegamos em casa, com o tal filhote, minha vó logo
disse, vão devolver esse cachorro, não quero mais um cachorro em casa e ainda
mais fêmea. Ficamos muito tristes, pois havíamos esperado tanto por algo que
parecia impossível e de repente ele estava ali e se desfazer seria uma grande
frustração. Então mamãe disse que esperássemos mais algum tempo e se mesmo
assim minha vó não aceitasse devolveríamos o filhote.
Mas o tempo foi passando e escolhemos o nome, Kananda
queria Hanna, mais minha mãe sugeriu Nara, pois no filme o Rei Leão, Nara se
torna sua esposa, e ela era cor de mel e parecia o Simba quando nasceu, então
ficou sendo Nara. Demos um banho nela, colocamos um laço rosa em seu pescoço, e
ela saiu passeando pela casa, tão bonitinha
e tão cheia de graça, que aos poucos foi conquistando o coração de minha Vó.
Aos poucos fomos percebendo nascer um grande amor de minha Vó por Nara e de
Nara por minha Vó. Em pouco tempo, aquele filhote que ninguém queria se tornou
a alegria de nossa família.
Quando minha vó saia, podia ser para viajar ou até mesmo para trabalhar, percebemos que Nara ficava numa tristeza, não comia, só ficava no portão esperando o momento em que minha Vó chegaria. O amor das duas era tão bonito que pensamos que se algum dia tivéssemos que as separar, minha Vó ou Nara poderia ficar até doente, longe uma da outra.
Quando minha vó saia, podia ser para viajar ou até mesmo para trabalhar, percebemos que Nara ficava numa tristeza, não comia, só ficava no portão esperando o momento em que minha Vó chegaria. O amor das duas era tão bonito que pensamos que se algum dia tivéssemos que as separar, minha Vó ou Nara poderia ficar até doente, longe uma da outra.
O tempo passou e nas férias de Julho de 2012, nos mudamos
para São João D’ Aliança, pois minha mãe arrumou um emprego lá, e eu e Kananda queria
muito ir então nos mudamos. Dois meses depois minha Vó se mudou também. Em
Novembro daquele mesmo ano, Nara teve seu primeiro cio e emprenhou de Pluto,
ficamos muito felizes. Foi quando veio uma temporada de tristeza sobre nós.
Nara havia perdido seus três filhotes, e ela estava muito
inchada e derramando leite, percebemos que algo estava errado com ela e a
levamos para o veterinário que fez uma cirurgia as pressas. Ficamos com muito
medo de Nara não sobreviver, mas graças a Deus deu tudo certo, Nara levou
apenas cinco pontos e foi para casa naquele mesmo dia. No outro dia ela
estourou os pontos com a boca e teve que fazer outra cirurgia. Mas dois dias
depois ela estourou os pontos com a pata e quase que os intestinos saiu, mais
por sorte vimos e corremos para o veterinário Fabricio, que mais uma vez a
operou e colocou uma mordaça para que ela não estourasse os pontos novamente.
Chegando em casa minha Vó e minha Tia colocaram uma camisa para proteger sua
barriga e assim seus pontos cicatrizaram e ela se recuperou muito rápido, se
soubéssemos o quanto a Fabricio era eficiente o teríamos procurado antes.
Na semana seguinte quando Nara foi tirar seus pontos
descobrimos que ela estava com uma infecção no útero. Então fomos comprar os
remédios! E com a ajuda de um sumo de algodão que minha Vó e Fabiula estava
dando ela se recuperou rápido e hoje está feliz, saudável e brincalhona como
sempre.
E aqui se acaba a primeira edição da Historia de Narinha.
Aguardem, em breve a segunda edição.
Autor: Gabriel Evangelino Damacena ( Escritor)
O autor dessa História foi meu irmão de apenas 9 anos.
Espero, que gostem
Kananda Damacena#
O autor dessa História foi meu irmão de apenas 9 anos.
Espero, que gostem
Kananda Damacena#
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir