segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Narinha!

HISTÓRIA DE NARINHA


Eu e minha mãe passeava pelas ruas de Alto Paraíso de Goias, quando de repente ei vi um lindo cachorro que mais parecia um leão, que mais tarde descobri que era um raça japonesa o Chow Chow. Ficamos apaixonados pelo cachorro e queria muito ter um filhote, mas ao se ver parecia impossível.
Sempre que passava por aquela rua, ficava admirando aquele lindo cachorrinho. Um dia, assim do nada, minha mãe foi  fazer a  unha de uma moça chamada Anne, e então ela disse que um colega do filho dela, tinha lindos filhotes para adoção.Minha mãe perguntou, só de curiosidade,que raça era esses filhotes, então Anne lhe disse que era um cachorro que mais parecia um “Leão”, então minha mãe, mal podia acreditar que era o tão sonhado “cachorro leão”.
Terminada a unha, minha mãe subiu correndo para falar com a dona dos filhotes. Quando chegou lá veio a decepção, todos os filhotes já haviam sido adotados. Com muita tristeza minha mãe chegou em casa, não nos contou nada, pois sabia que eu e minha irmã Kananda íamos ficar tristes também.
O tempo passou e para nossa felicidade, a dona dos filhotes, a Jaqueline, viu minha mãe passando e a chamou e disse que havia dois filhotes disponível e que se eu quisesse era só ir buscar no Sábado. Minha mãe chegou em casa super alegre e nos chamou e contou a novidade, ficamos muito felizes, mas havia um obstáculo, minha Vó não ia gostar, pois já tinha dois cachorros em casa.
Chegou o grande dia, fomos buscar o filhote sem dizer nada a ninguém. Quando chegamos na casa da Jaqueline, tivemos uma surpresa. Eram duas cachorrinhas fêmeas, uma era igual aos outros filhotes, e a outra era uma que ninguém a queria, pois tinha o rabinho “cotoco” e muito comilona, então decidimos bem por aquela que ninguém queria.
Quando chegamos em casa, com o tal filhote, minha vó logo disse, vão devolver esse cachorro, não quero mais um cachorro em casa e ainda mais fêmea. Ficamos muito tristes, pois havíamos esperado tanto por algo que parecia impossível e de repente ele estava ali e se desfazer seria uma grande frustração. Então mamãe disse que esperássemos mais algum tempo e se mesmo assim minha vó não aceitasse devolveríamos o filhote.
Mas o tempo foi passando e escolhemos o nome, Kananda queria Hanna, mais minha mãe sugeriu Nara, pois no filme o Rei Leão, Nara se torna sua esposa, e ela era cor de mel e parecia o Simba quando nasceu, então ficou sendo Nara. Demos um banho nela, colocamos um laço rosa em seu pescoço, e ela saiu  passeando pela casa, tão bonitinha e tão cheia de graça, que aos poucos foi conquistando o coração de minha Vó. Aos poucos fomos percebendo nascer um grande amor de minha Vó por Nara e de Nara por minha Vó. Em pouco tempo, aquele filhote que ninguém queria se tornou a alegria de nossa família.
Quando minha vó saia, podia ser para viajar ou até mesmo para trabalhar, percebemos que Nara ficava numa tristeza, não comia, só ficava no portão esperando o momento em que minha Vó chegaria. O amor das duas era tão bonito que pensamos que se algum dia tivéssemos que as separar, minha Vó ou Nara poderia ficar até doente, longe uma da outra.
O tempo passou e nas férias de Julho de 2012, nos mudamos para São João D’ Aliança, pois minha mãe arrumou um emprego lá, e eu e Kananda queria muito ir então nos mudamos. Dois meses depois minha Vó se mudou também. Em Novembro daquele mesmo ano, Nara teve seu primeiro cio e emprenhou de Pluto, ficamos muito felizes. Foi quando veio uma temporada de tristeza sobre nós.
Nara havia perdido seus três filhotes, e ela estava muito inchada e derramando leite, percebemos que algo estava errado com ela e a levamos para o veterinário que fez uma cirurgia as pressas. Ficamos com muito medo de Nara não sobreviver, mas graças a Deus deu tudo certo, Nara levou apenas cinco pontos e foi para casa naquele mesmo dia. No outro dia ela estourou os pontos com a boca e teve que fazer outra cirurgia. Mas dois dias depois ela estourou os pontos com a pata e quase que os intestinos saiu, mais por sorte vimos e corremos para o veterinário Fabricio, que mais uma vez a operou e colocou uma mordaça para que ela não estourasse os pontos novamente. Chegando em casa minha Vó e minha Tia colocaram uma camisa para proteger sua barriga e assim seus pontos cicatrizaram e ela se recuperou muito rápido, se soubéssemos o quanto a Fabricio era eficiente o teríamos procurado antes.
Na semana seguinte quando Nara foi tirar seus pontos descobrimos que ela estava com uma infecção no útero. Então fomos comprar os remédios! E com a ajuda de um sumo de algodão que minha Vó e Fabiula estava dando ela se recuperou rápido e hoje está feliz, saudável e brincalhona como sempre.
E aqui se acaba a primeira edição da Historia de Narinha.
Aguardem, em breve a segunda edição.
Autor: Gabriel Evangelino Damacena ( Escritor)

O autor dessa História foi meu irmão de apenas 9 anos.
Espero, que gostem
                                      Kananda Damacena#


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